A Divisão de Fiscalização Ambiental da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), com apoio da CIPA (Companhia Independente de Polícia Ambiental), intensificou a fiscalização no Rio Branco para coibir a pesca com malhadeiras no final do período do defeso, que vai do dia 1º de março a 30 de junho. Ao todo, foram apreendidas 272 malhadeiras que estavam sendo descaídas ou colocadas em áreas de igapó. A piracema, ou defeso, é a época do ano em que os peixes sobem os rios para o período de reprodução, e a lei tem a finalidade de garantir a preservação dos estoques pesqueiros.



Legenda 1: Equipe de fiscalização recolhendo malhadeiras apreendidas.



As equipes de fiscalização ambiental da Femarh e da CIPA realizaram abordagens no trecho da corredeira do Bem Querer, no município de Iracema, e no trecho compreendido do estirão das corredeiras até abaixo da comunidade de Vista Alegre, onde há um grande número de pescadores que insistem em pescar dentro do período do defeso.





Legenda 2: Equipe Femarh e Cipa durante a fiscalização nas corredeiras do Bem Querer.



Drone – Este ano, a Divisão de Fiscalização da Femarh passou a utilizar uma aeronave remotamente pilotada, um drone. Com ele, é possível sobrevoar as regiões de lagos e igapós, onde os pescadores colocam as malhadeiras para capturar os peixes que adentram nesses espaços alagados para se alimentarem das frutas que caem na água. As malhadeiras apreendidas foram queimadas, seguindo as determinações da Lei nº 9.605, de 1998, relacionadas aos crimes ambientais contra a fauna, e que incluem atividades como caça, pesca, comércio de animais silvestres, além de maus-tratos a animais.