O mutirão de atendimentos iniciou no dia 22, na Vila do Equador, na escola 1° de maio. No dia seguinte, dia 23 os atendimentos foram realizados


O município de Rorainópolis, em Roraima, foi o primeiro de Roraima a receber o mutirão para habilitação ao pagamento por serviços ambientais, graças à articulação entre diversos órgãos como Femarh, Pnud, MMA, CNA, bem como os relacionados ao projeto “Retificar”, Faer, Senar BASA, Incra, Iater, SEMAs e Secidades.

 

 

O mutirão de atendimentos iniciou no dia 22, na Vila do Equador, na escola 1° de maio. No dia seguinte, dia 23 os atendimentos foram realizados na Escola Estadual Militarizado, tenente João de Azevedo Cruz e nos dias 24 e 25 de outubro foi a vez dos produtores da sede do municípios de Rorainópolis.

Segundo o analista técnico do Pnud, Pedro Bernardino, o município de Rorainópolis é prioritário e relatou estar satisfeito com a presença massiva e com a parceria com a Femarh e as diversas instituições com a finalidade de levar a regularização ambiental e aos pagamentos de serviços ambientais.


O PSA em Rorainópolis também incentiva a regularização ambiental por meio do programa Retificar, que ajuda os produtores a corrigirem e validarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), requisito essencial para acessar os benefícios do Floresta+.


O programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) iniciado em Rorainópolis tem como objetivo reconhecer e recompensar financeiramente produtores rurais e assentados da reforma agrária que preservam áreas de floresta nativa em suas propriedades. Coordenado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), o projeto integra o Floresta+, iniciativa nacional promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).


A ação contempla produtores que mantêm áreas preservadas, oferecendo pagamentos que podem chegar a R$ 28 mil por propriedade, conforme o grau de conservação e a extensão da área protegida. O Incra participa diretamente ao incluir assentamentos da reforma agrária como beneficiários prioritários, promovendo inclusão social e sustentabilidade.


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Banco da Amazônia (BASA) contribuem com suporte técnico produtores que aderem ao programa. Já a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e a Secretaria das Cidades (Sociedades) atuam na integração das políticas públicas ambientais.

Além de promover a conservação da biodiversidade e o combate ao desmatamento ilegal, o programa fortalece a economia local, gera renda e estimula práticas sustentáveis. A iniciativa representa um avanço significativo na gestão ambiental de Roraima.